Não existe na história, referências de como seria a primeira bolsa. Mas desde o início dos tempos a comunicação já estava enraizada na vida humana e os povos primitivos já retratavam uma série de símbolos através das pinturas rupestres (pinturas em rochas). Esses povos registraram através dos desenhos seus costumes. Foram achados pinturas com imagens femininas com bolsa penduradas no braço. Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Como já haviam descoberto que a pele dos animais servia para a proteção do corpo, podem ter desenvolvido também um sistema de receptáculos para carregar e proteger suas caças.
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IDADE MÉDIA
Chamamos de Idade Média o milênio que começa por voltados dos anos 500 e se estende até cerca de 1500, isto é das invasões bárbaras e da destruição do Império do Ocidente até depois da tomada de Constantinopla.
Até o fim da Idade Média as bolsas desfrutavam de uma androgenia a parte, através de variações, tamanhos, ornamentos e capacidade interna peculiar a cada sexo. As bolsas masculinas, maiores que as femininas eram geralmente feitas de couro, peles, tecidos ornados com franjas, pingentes, bordados em fios de ouro, prata e pedrarias. Algumas bolsas chegavam a custar mais caras do que o ouro da época. As pochetes eram pequenas e chatas, presas bem rentes a cintura. Já os sacos eram maiores e suspensos por longos cordões, muitas vezes chegando abaixo do joelho.
Certas bolsas “especiais”, tinham o objetivo de carregar itens como remédios, tabaco, rapé, chaves, leques, escovas de cabelos e algumas foram desenhadas para armazenar relíquias e livros de oração, conhecidas como bolsas relicário.
No século XV as bolsas ainda continuavam a ser usadas suspensas pelo cinto tanto por homens como por mulheres. Na versão feminina era chamada de escarelle (palavra francesa escar, que significa avarento). Na versão masculina, estilo à bolso (um modelo retangular) e à esmoleiro (trapezoidal ou quadrada).
A prática medieval de dar esmolas deu origem a uma bolsa chamada Almoniere. Ela foi usada predominantemente nas Cruzadas, continuando no período Gótico e na Renascença. Designada para carregar moedas de ouro, foi dada pelo clero a membros das Cruzadas. Foram confeccionadas em seda, linho, veludo ou em couro, suspensas na cintura por cinturões ou cordões.
SÉCULO XVI - XVII
Durante o século XVI a demanda por bolsas cresceu de tal maneira que sociedades especializadas na confecção das mesmas começou a surgir por toda a Europa.
Durante o século XVI, as mulheres escondiam sob suas saias volumosas, seus pertences pessoais. Foi durante este período que surgiram os pockets (bolsos). Geralmente eram feitos em pares, ligados por fitas ou cordões para serem usados sob as saias e anáguas. Confeccionados em linho, algodão, sarja e flanela, no começo foram feitos sem muita ostentação já que ficavam escondidos. As saias possuíam uma abertura em cada lado para dar acesso a estes “bolsos”. As mulheres guardavam seus objetos pessoais neles.
Com a evolução da moda, mais e mais bolsos foram adicionados às roupas masculinas e no caso das femininas esses bolsos foram ficando cada vez maiores e mais profundos.
As mulheres do século XVII tinham o costume de carregar em seus bolsos, espelhos, sais de cheiro, garrafas de bebidas, leques, etc.
SÉCULO XVI - XVII
Durante o século XVI a demanda por bolsas cresceu de tal maneira que sociedades especializadas na confecção das mesmas começou a surgir por toda a Europa.
Durante o século XVI, as mulheres escondiam sob suas saias volumosas, seus pertences pessoais. Foi durante este período que surgiram os pockets (bolsos). Geralmente eram feitos em pares, ligados por fitas ou cordões para serem usados sob as saias e anáguas. Confeccionados em linho, algodão, sarja e flanela, no começo foram feitos sem muita ostentação já que ficavam escondidos. As saias possuíam uma abertura em cada lado para dar acesso a estes “bolsos”. As mulheres guardavam seus objetos pessoais neles.
Com a evolução da moda, mais e mais bolsos foram adicionados às roupas masculinas e no caso das femininas esses bolsos foram ficando cada vez maiores e mais profundos.
As mulheres do século XVII tinham o costume de carregar em seus bolsos, espelhos, sais de cheiro, garrafas de bebidas, leques, etc.
SÉCULO XVIII
A bolsa estilo carteira, originária do século XVIII, foi usada tanto por homens como por mulheres para carregar documentos. Foi desenvolvida tanto em couro como em seda.
Os bolsos já conhecidos do século passado, tiveram papel importante no vestuário feminino do século XVIII. Com o passar do tempo, eles passaram a ser adornados com bordados e aplicações. Muitas mulheres os deixavam arrolados em seus testamentos, para amigos e parentes. Estes não eram designados para carregar dinheiro e sim pertences pessoais, já que existia outra bolsa para esse objetivo, e que veio a ser mais tarde a precursora da carteira.
SÉCULO XIX
No começo do séc. XIX as bolsas foram desenvolvidas em resposta as mudanças na indumentária feminina. As primeiras foram desenvolvidas para transportar objetos de acordo com a classe social de cada mulher, como lenços de mão, leques, cartas, cartões de visita. Desta maneira tornaram-se indispensáveis na Inglaterra e consideradas “ridicules” (ridículas) na França.
Com o progresso do século XIX, o termo francês “ridicules” passou a ser denominado “retícule”,termo este que foi usado tanto na França como na Inglaterra a partir de 1912 para designar as bolsas da época.
As primeiras retícules foram confeccionadas com o mesma cor e tecido do vestido, como o veludo e a seda, ornadas com alças de cordões ou correntes. Muitas destas bolsas foram feitas em casa por jovens que tinham habilidades manuais.
As retícules tornaram-se essenciais no traje feminino durante o primeiro império francês, o período neoclássico entre 1804 até 1914.
As retícules do século XIX, refletiam as mudanças da moda, e com o passar dos tempos, passaram a ser adornadas com pérolas, bordados, renda, fio de seda, cetim, couro, ráfia e madrepérola.
No começo do século XIX uma bolsa (reticule) foi usada para levar panfletos com mensagens sobre a emancipação dos negros.
Talvez, tenha sido vendida para arrecadar fundos para a “Sociedade de Senhoras Protetora dos Negros”, fundada em 1725.
SÉCULO XIX
Durante a metade do século XIX uma pequena e graciosa bolsa foi desenvolvida como souvenir. Inspirada na Rainha Vitória, artesãos criaram jóias e acessórios com inscrições de cunho sentimental como “ Para um Amigo” , “Meu Coração é Seu”, “Minha Querida Namorada”, entre outros.
Uma pequena bolsa em forma de concha foi muito apreciada nesta época para se dar de presente. Ela também vinha com inscrições sentimentais e muitos a compravam a beira-mar.
SÉCULO XX
No século XX a moda deixou de ser encarada como frívola . As pessoas se convencem de que ela está ligada às modificações que atingem a sociedade em vários aspectos. Até o século XX a Europa era o centro da moda, mas com o advento de duas guerras mundiais, muitos hábitos referentes ao vestuário se modificaram. Os conflitos obrigam os países a desenvolverem enormemente as suas tecnologias.
No início do século, com o desenvolvimento da industrialização, a facilidade de locomoção mundial e, por conseguinte o aumento das exportações, uma grande quantidade de novas, e atraentes bolsas, passaram a ser comercializadas por todas as partes.
As bolsas tornaram-se um acessório indispensável ao mundo fashion, com novos e diferentes modelos surgindo à cada estação, especialmente desenhadas para ocasiões especiais e, mesmo, para específicas horas do dia
No início de 1900, as mulheres começaram a ter uma participação mais ativa na vida diária das famílias. Ainda que muitas das compras fossem entregues e pagas à domicílio, começam a surgir grandes bolsas de couro, conhecidas como “bolsas de compra”. A invenção do automóvel e a facilidade das viagens de trem foram responsáveis pelo surgimento das bolsas de viagem. Feitas de couro, em uma variação das bolsas de compras, estas eram feitas para acompanhar os viajantes e não eram entregues aos carregadores
DÉCADA DE 20
A bolsa dominante da década de 20, foi a de estilo carteira. Levada sobre os braços, foi muito usada tanto para o dia como para a noite. Sua superfície plana permitia a aplicação de bordados apliques ou estampas, refletindo as tendências dominantes da época.
Para o dia usava-se bolsa pequena feita com pele de cobra, lagartos e crocodilos. Para a noite, com bordados e pedrarias coordenando com os vestidos apropriados para dançar, simbolizando o look dominante da década.
MOVIMENTOS ARTÍSTICOS
O Art Nouveau é o nome dado ao movimento internacional que se espalhou pela Europa e os Estados Unidos desde o final da década de 1880 até a Primeira Guerra Mundial. O ArtNouveau estabelece uma linguagem onde as linhas curvas e fluídas, promovem assimetria e originalidade nas formas. Embora fosse um estilo explicitamente moderno, que rejeitava o historicismo acadêmico do século XIX, ainda assim buscava inspirar-se em modelos passados, sobretudo os desconsiderados e os exóticos, tais como a arte e a decoração japonesa, iluminuras e ourivesaria céltica e saxônica e arquitetura gótica.
O Art Déco originou-se na França como um estilo luxuoso, profusamente decorado, que se difundiu rapidamente no mundo todo.
O impacto do Cubismo se reflete nas linhas, formas e cores do Art Déco. Os motivos geométricos causaram grande impacto sobre os designer da época
DÉCADA DE 30
Apesar da crise financeira de 1929, (quebra da bolsa de Nova York) a década de 30 foi um período de produção, invenção e criação cultural artística muito intensa.
Com a crise financeira, os fabricantes de bolsa passaram a usar materiais mais baratos como o plástico Bakelite, que dava o efeito rígido e cintilante.
A mulher desta época, devia ser magra, bronzeada e esportiva. O cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood através de suas estrelas como Mel West, Greta Garbo e Marlene Dietrich, influenciaram a muitos na maneira de se vestirem.
As bolsas eram pequenas e arrematadas por fechos de metal, algumas fabricadas com o mesmo tecido dos vestidos.
No começo dos anos 30, as bolsas mantiveram um tamanho pequeno, sem muita ornamentação, mas no final da década, gradualmente foram ficando largas e mais sofisticadas, fabricadas com diversos tipos de couro como o de cobra, crocodilo, jacaré, bezerro, leão marinho, entre outros.
O look natural abriu espaço para as empresas de beleza produzirem as “beauty cases” (estojos de beleza) em versões sofisticadas. Em conseqüência a esta nova tendência, em 1935 os espaços internos das bolsas passaram a ser mais funcionais com compartimentos para maquiagem que vinham com espelho, porta batom e compartimento para dinheiro.
No Brasil, o processo de transformações sucessivas no sistema da moda, incluindo aí a vestimenta , o penteado, atavios e acessórios, foi amplamente marcado por influências recíprocas da imprensa e depois pelo cinema. O aspecto de cores, cortes e decotes, os modelos de bolsas, chapéus e diferentes calçados, passou a ser ditado pelos personagens protagonizam.
DÉCADA DE 40
Havia um impulso generalizado de satisfazer os desejos reprimidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Muitos materiais sumiram do mercado e foi preciso usar de muita criatividade para substituí-los. Em meio a toda agitação e transtornos provocados pela guerra, a década de 40, instiga pela adversidade, sendo uma das mais produtivas neste século.
Por causa da escassez da matéria prima, o artesanato se desenvolveu. As bolsas de couro eram raras, muitas foram confeccionadas em tecido. Empregava-se todo o material disponível, e todos se transformaram em artesãos. Durante aquele período não se podia separar a imagem da mulher dos acessórios artesanais, que faziam o charme de sua aparência.
Apesar de algumas bolsas já serem confeccionadas com o revolucionário zíper, houve uma restrição com relação ao seu uso e também com o fecho de metal, surgindo assim outros materiais como a madeira.
Em 1941 na França, em conseqüência a um decreto proibindo a fabricação das grandes bolsas de couro, tão apreciadas por sua capacidade de absorção, desaparecem pouco a pouco das ruas. Com isso, as raras felizardas proprietárias de uma dessas maravilhas as valorizam ainda mais.
Objeto de cobiça porque raro, esse tipo de bolsa se presta facilmente à troca (lê-se às vezes nos classificados : “Troco pele por bolsa de couro”), ou ao mercado negro. Assim sendo, para substituí-las, algumas mulheres se contentam com produtos de substituição que enfeitam com bastante habilidade. A moda está nas imensas bolsas-cestos, fabricadas em “couro”envernizado, ou melhor, pele de cobra, sobretudo a píton, o fino do fino consistindo em prendê-las no cinto.
Os alforje em tecido fazem furor e existem em diferentes versões, desde o utilitário até os mais sofis- ticados. À primeira categoria pertence um modelo, bastante difundido, intitulado Restrições. Trata-se de uma bolsa grande, companheira diária da mulher, geralmente em tecido encerado, fechada por um cordão de franciscano. Dentro, pode carregar saquinhos de tecido bem leve que servem de disfarce para latas de “café”, “chá”, “açúcar”, “tíquetes”... sem que nada apareça.
Em 1941, Lucien Lelong, em lugar de bolsas em couro, apresenta um modelo cortado diretamente na madeira e que tem o aspecto de um toco de árvore de perfil. A moda pega e são incontáveis as bolsas de madeira, polidas ou envernizadas, naturais ou tingidas, redondas ou quadradas, que invadem as cidades pouco tempo depois.
No Brasil, o processo de transformações sucessivas no sistema da moda, incluindo aí a vestimenta , o penteado, atavios e acessórios, foi amplamente marcado por influências recíprocas da imprensa e depois pelo cinema. O aspecto de cores, cortes e decotes, os modelos de bolsas, chapéus e diferentes calçados, passou a ser ditado pelos personagens protagonizados por atrizes e atores dos grandes estúdios de Hollywood.
DÉCADA DE 50
Nos anos 50, depois do baby-boom (nascimento de muitos bebês como decorrência da volta dos homens da guerra), a americana tornou-se mais caseira. Embora os anos 50 tenham fama de serem muito pomposos, a mulher adotou a linha casual, refletindo sua imagem de esposa e mãe exemplar.
A televisão influenciou muito a moda americana, e era comum as mulheres copiarem roupas de atrizes e atores glamourosos como Doris Day e Elizabeth Taylor.
.As bolsas estilo Box (caixa), tornaram-se populares no final dos anos 40 e início dos anos 50. Nesta década elas foram revestidas com couro de animais exóticos como crocodilo, cobra, lagartos, entre outros.
As bolsa bracelete com um ou dois aros e com fecho, tornou-se popular nos anos 50.
Em 1953 foram lançadas novas propostas como a carteira e as pastas executivas para homens.
O bambo também foi muito utilizado na armação das bolsas.
No Brasil, os olhos estão voltados para o Rio de Janeiro.
As garotas começam a usar calça comprida e seguem a risca os conselhos das seções das revistas femininas, A Cigarra, O Cruzeiro e posteriormente a Manchete.
As bolsas ainda mantém o estilo carteira, modelo envelope e bolsa box em couro de crocodilo.
Nesta época não existia uma moda genuinamente brasileira, pois tudo era copiado de fora.
Nos anos 60, a juventude exige uma inovação no modo de se vestir, desprezando a sociedade de consumo, adotando uma aparência mais simples e despojada.
O movimento hippie, com seu vestuário ecologicamente consciente e anti-conformista, exerceu uma influência indiscutível na moda. Tudo o que remetesse a uma época mais simples era apreciado. Isso explicou a retomada de técnicas artesanais, como o tricô, o crochê e o patchwork.
Nos primeiros anos da década de 60, as bolsas ainda eram em estilo carteira, recebendo motivos e padronagens decorativas em couro ou sintético. Algumas destas foram confeccionadas em tecido como o tweed e o tartan.
O bambu e o acrílico forma muito usados para a estrutura das bolsas.
Com o passar do tempo houve uma diversificação nos formatos das bolsas desde o mais artesanal até os mais sofisticados.
Os movimentos artísticos como o Op-Art (optical arte) e o Pop-Art (arte que usava objetos de consumo como tema), com o seu vocabulário formal geométrico, bem como o vocabulário formal de outras tendências artísticas, foram também adotadas pela moda.
As bolsas receberam todas as influências desses movimentos com estampas geométricas, imagens ou formas de objetos de consumo do cotidiano.
O movimento Flower Power, (poder das flores) um símbolo do direito à paz, promovido pelos hippies, revolucionou a moda dos anos 60, influenciado os designer na criação das bolsas.
No Brasil, a moda dos anos 60, apesar de ser influenciada pelos movimentos artístico e musical da Europa e EUA, é também dominada pelos conceitos de luxo dos ateliês de alta-costura.
As novas tendências são estudadas e previstas através das mudanças de comportamento, muito evidentes na década.
MODA FUTURISTA-DÉCADA DE 60
A moda futurista representava como que um contrapeso à moda hippie, que pregava a simplicidade. Numa época em que a ficção científica aparecia nos livros e filmes dos beatniks, e em que era preparada a primeira viagem a Lua, tentava-se introduzir na moda elementos de visão utópica e tecnológica. Essa moda influenciou os designer, principalmente os franceses, no desenvolvimento de peças de vestuário e acessórios com placas laminadas, e sintético prateado.
MOVIMENTO POP ART
O movimento Pop Art foi a essência de um grande movimento cultural dos anos 60. A Pop Art não é um Estilo, mas antes uma palavra que reagrupa fenômenos artísticos intimamente ligados ao espírito de uma época. Ligada a palavra “arte”, a palavra “pop” leva a associação com numerosas características superficiais de uma certa sociedade. Os comportamentos inesperados e provocantes, a vontade de chocar e ferir, abolição de tabus e o fim de preconceitos eram parte integrante da cultura pop.
O pop é uma manifestação cultural essencialmente ocidental, nascido no contexto de uma sociedade industrial capitalista e tecnológica. A valorização da trivialidade praticada em todos os planos. O Kitsch e as recordações, as imagens da industria de embalagem e dos bens de consumo, não se tornavam apenas o conteúdo da arte, o tema dominante das ciências sociais, iam entrar mesmo nas coleções e nos museus.
Os objetos do universo do consumo tornam-se símbolos de uma época, fazem história, fazem parte de uma nova cultura de massa.
A arte é tudo, tanto como expressão de um estado pessoal, como de uma integração social.
DÉCADA DE 70
A moda dos anos 70 é difícil de ser definida, nunca foi tão discutida, tão controvertida. Usou-se de tudo, e os estilos variavam de estação para estação. O movimento hippie dos anos 60, com seu vestuário ecologicamente consciente e anticonformista exerceu uma influência indiscutível nos anos 70. Houve um grande revival na moda, buscando inspiração no passado, contudo com uma cara nova. Uma destas correntes foi o New Romantic, tendência que privilegiava as estampas florais, acabamentos em renda, chapéus de palha e uma série de acessórios com ares românticos da década de 1930.
O estilo Liberty (padronagens com mini flores) adornados com bordados eram usados tanto nas roupas como nas bolsas.
As bolsas com armação de metal, e as de estilo envelope, usadas na década de 30, voltaram a ser usadas.
Bolsa inspirada no movimento Power Flower com flores pintadas à mão.
1970
Nos anos 70, as roupas pediam um mínimo de acessórios, pois a moda visava conforto e praticidade.
O look casual (mínimo de acessórios), foi acompanhado por uma bolsa larga a tiracolo (estilo sacola), muito usada por mulheres que trabalhavam fora e que visavam a praticidade e a funcionalidade. As mulheres desta época aprenderam a usar roupas e acessórios para obterem sucesso profissional.
No Brasil a moda começa a ser profissionalizada. As butiques que ditavam moda nos anos 60, vão se firmando e criando suas próprias confecções nos anos
DÉCADA DE 80
A principal característica da década de 80 - os anos decontrastes - é a de desenvolver o vanguardismo na moda com a proporção de novidades ou a reciclagem atualizada de idéias nostálgicas.
Os opostos começam a conviver em harmonia (caro x barato, masculino x feminino, simples x exagerado). Não existe mais uma única verdade de moda e sim várias realidades.
As roupas e os acessórios transformaram-se em uma bandeira: eles demonstravam o que se sentia. As propostas são múltiplas para que cada um faça a sua própria escolha.
Pela primeira vez, coexistiram várias tribos, como os punks, new waves, rappers, skinheads, góticos, heavy metal, todos estes exercendo influência na criação de roupas e acessórios.
Bolsa estilo sacola, mochila de couro muito usada por mulheres que trabalhavam fora -1980
A bolsa estilo sacola, já usadas na década passada, vinha de encontro as necessidades das mulheres que trabalhavam fora e que procuravam praticidade para carregar inúmeros objetos para o dia-a-dia como agenda, calculadora, maquiagem, entre outros.
A nova geração de mulheres que sai para trabalhar, começa a usar com mais freqüência a pasta executiva.
As bolsas e os sapatos coordenavam entre si.
O trabalho torna-se excessivo e junto com ele a febre do fitness. O corpo é moldado pelas academias de ginástica, e nunca se falou tanto em cultura do corpo como nesta década. Juntamente com essa nova tendência, havia uma preocupação dos praticantes de esportes em coordenar suas roupas de lycra com suas mochilas de naylon.
DÉCADA DE 90
A moda dos anos 90 põe-se de acordo com o novo “grito de guerra” o minimalismo. Termo tirado da vanguarda artística dos anos 70, o minimalismo justifica a simplicidade levada ao extremo.
As bolsas com suas cores, inclusive as cítricas, vieram avivar as coleções minimalistas. Enquanto algumas radicalizavam com cores e estilos diferenciados, outras eram simples mais clássicas, usadas para um visual contínuo.
Acompanhando o avanço da tecnologia as bolsas passaram a ter compartimentos mais funcionais como porta celular, porta cartões, porta caneta e porta chaves.
Nesta década os designers reconheceram o poder que os acessórios, principalmente as bolsas mantinham na concepção de um look. As mulheres passaram a comprar mais acessórios como sapatos e bolsas do que roupas.
A moda dos anos 90 tornou-se menos rigorosa em relação às regras de etiqueta.
Nos anos 90 adquiriu-se o caráter de misturas, absorvendo diversas referências vindo de distintas realidades. As bolsas passaram a ser desenvolvidas com vários materiais e os modelos foram ficando cada vez mais diversificados.
(Fonte Sindicato das Industrias de Couro do Estado de Sao Paulo - SINACOURO - www.sinacouro.org.br)
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